Aumento no volume transportado pelo modal ferroviário

A Revolução Industrial, que ocorreu no fim do século XVIII, nos países europeus (em especial a Inglaterra) forneceu uma ampla cadeia de mudanças no modo de viver de todo o mundo. Algumas delas, como o advento do trem e das ferrovias, que favoreceram o aumento das vendas das indústrias daquele período, diminuindo os custos com o transporte e alcançando um mercado consumidor maior para os seus produtos.

No Brasil, a cultura das ferrovias só deslanchou na época pós-Independência. O Império brasileiro era muito grande, digno de um continente, mas o risco envolvido no fato de ter um território extenso era o da iminente separação entre as províncias e falta de uma identidade nacional capaz de unir todos os brasileiros em um único ideal.

Para preencher essa lacuna, os governos imperiais decidiram investir na construção de estradas Brasil adentro. Eles tinham o objetivo de melhorar a circulação das mercadorias, no recém-nascido mercado consumidor, e de ligar as cidades mais importantes, como as capitais de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, pois eram nessas cidades que estava concentrada a maior parte da população na época.

Um dos maiores investidores brasileiros na época, o Barão de Mauá, foi o primeiro a investir em uma estrada de ferro, com o apoio de Dom Pedro II e da aristocracia, em meados de 1854. O Barão tornou-se, assim, o pioneiro no transporte intermodal brasileiro, pois transportava as cargas pela ferrovia e depois para os portos, a fim de otimizar a velocidade de entrega dos produtos para exportação e pelo próprio mercado nacional.

Modal Ferroviário

Depois de um grande período esquecido (especialmente pelos fortes investimentos do presidente Juscelino Kubitschek nas rodovias e na propaganda dos carros), o modal ferroviário volta à tona no país, na década de 2020, como uma alternativa rápida e barata para o transporte de mercadorias pelo Brasil e para a exportação.

Desde o início das privatizações, em 1996, por exemplo, houve uma grande escalada no número de cargas transportadas nas ferrovias brasileiras. Apesar de ter somente 15% do uso de malha ferroviária, em comparação com outros países do mesmo porte, o Brasil tem conseguido melhores resultados nos últimos anos, fruto do aumento dos investimentos das concessionárias, construindo mais estradas de ferro e comprando mais locomotivas.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF), em março de 2021 houve um aumento de 30% no transporte de cargas, em comparação com o mesmo período de 2020. A maior influência nesse modal é o do agronegócio. Os empresários veem no transporte ferroviário a oportunidade de levar suas commodities para grandes distâncias com um gasto muito menor, se comparado ao modal rodoviário, que é o mais utilizado no Brasil ainda hoje.

A previsão para o transporte de cargas por ferrovias é bastante otimista

Existem hoje, no território nacional, 77 novos empreendimentos, com 50 deles em fase de desenvolvimento e 27 já em fase de construção. Os dados são da Rede de Obras, uma ferramenta de pesquisas da e-Construmarket. Ainda segundo eles, os investimentos ultrapassam a casa dos R$ 300 bilhões.

Wasaki Engenharia

A Wasaki Engenharia faz parte do Grupo Wasaki, uma organização que se compromete fielmente com o desenvolvimento da infraestrutura do Brasil. Acreditamos que este é o caminho para o crescimento econômico e a geração de empregos. Aqui, investimos especialmente na manutenção das ferrovias, para que esse modal continue a crescer e a dar resultados expressivos.

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